domingo, 7 de julho de 2013

E o vento levou...

Vejamos, hoje acordei animada, e vou dormir poética. No fim da tarde me deu uma vontade súbita de falar com vocês, talvez seja porque não me sinto tão livre para falar disso com ninguém, ou simplesmente tenho medo de falar. Por isso gosto daqui, eu me sinto eu mesma, e eu gosto disso.


Tudo começou assim
Com um simples olhar
Com uma vontade repentina de dizer sim
Parecia que de uma hora para outra tudo podia mudar
Eu só esperava que nunca tivesse fim

Fim é uma palavra forte
Estranha e distante
O mesmo posso dizsr do amor
Uma monossílaba que te traz tanta dor 

No inicio tudo era belo
Como ninfas no jardim
Olhando o sol incrivelmente amarelo 
Sonhos surgiam em mim

Mas como diz o ditado
Tudo que é bom dura pouco
E aquele conto de fadas que parecia infinito
Foi cortado pela raiz

Foi como acordar de um coma
Abrir o olho e não reconhecer o lugar
Se deparar com pessoas diferentes
Sem conseguir falar

Quando finalmente te avistei
Desejei que tivesse perdido a visão 
Torcia para acordar logo daquele pesadelo
Onde esta o maldito despertador quando preciso dele
Dizia tentando não perder a razão

Foi como um choque elétrico 
Quase pedi a Zeus para realmente lançar um raio
Não, não em mim, mas em você e nela
E esse é um dos possíveis porquês 
Desse anil vazio

       Marii

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