sábado, 21 de setembro de 2013

No Voice

Leitores mais fofos do mundo, chegou minha semana! Uhuul! E não sei se vocês perceberam, mas o CTF completou 8 meses! Ahaaam, 8 meses que, no meio da madrugada, a Bia deu a ideia de nós três montarmos esse blog, por pura diversão, só para ter um lugar onde desabafar. E veza agora, quase chegando as 2.000 visualizações! 
Para compartilhar minha felicidade com vocês, preparei algumas coisas diferentes essa semana. E não tem como abrir uma coisa assim menos maravilhosamente do que uma entrevista.
Não precisei pensar muito antes de mandar uma mensagem para o Bruno, guitarrista e vocalista da banda mineira No Voice, já que ele é muito gentil no trato, além de engraçado e muito talentoso.

Para quem não conhece, a banda No Voice é uma banda belorizontina que é citada algumas vezes nos livros da Paula Pimenta (Fazendo Meu Filme e Minha vida Fora de Serie), irmã do entrevistado da vez. Formada por 4 homens, lançou seu segundo CD no primeiro semestre, que se encontra para baixar no site oficial.


Mari: Quando você se deu conta que era apaixonado pela música? Foi algo repentino ou sempre quis montar uma banda? 
Bruno: Foi uma coisa desde cedo, comecei a tocar aos 7 anos,.Coisa de família. Minha mãe tocava violão e piano, meu avô, flauta, minha avó, piano. Minha mãe me colocou na aula de violão, a partir disso foi um sonho... Comecei a tocar Blues com outros professores...O lance da banda foi uma coisa esporádica, alguns amigos também tocavam e resolvemos adotar o blues.

Mari:  Como é viver no mundo musical? O que você mais gosta nele? 
Bruno:  O mundo musical é injusto, pois quem tem conteúdo custa a ter valor, já que algumas coisas fúteis tomam lugar hoje em dia.
O que mais gosto é reunir os amigos num quiosque e tomar um vinho e tocar musicas que trazem coisas boas...

Mari: Como você e os outros meninos se relacionam com os fãs? 
Bruno: Os fãs são loucos, nos veem como uma coisa extrema, mas somos iguais a todos. Temos todos os sentimentos iguais, sorrimos e sofremos como todos. Somos todos iguais brother (risos).

M: Você se inspirou em algum cantor/banda quando decidiu seguir essa carreira? Digo, tem algum ídolo ou música preferida? 
B: Sou muito fã de Led Zeppelin e me inspiro no guitarrista Jimy Page.

M: Levando em consideração o fato de sua irmã também ter certa afinidade com a música, vocês sempre tiveram contato com instrumentos quando eram menores?

B: Aim, comecei primeiro ela um pouco depois. A Paula toca violão, piano e canta, desde cedo... eu toco violão, guitarra, baixo, bateria, flauta e o que vier a gente encara (risos).

M: O que você acha da ideia de suas músicas estarem em livros?

B: Acho ótimo, o fato de ser reconhecido não tem preço... e irmão é pra essas coisas também... ajudar a crescer.

M: Sei que é difícil um músico responder isso, dizem que é como escolher seu filho preferido, mas qual das suas canções te deixou, digamos, mais orgulhoso? Ou que você tem mais apego?

B: Nossa, são varias, todo dia aparece uma ideia nova, mas realmente gosto de Linda, fiz para uma namorada que tive, na verdade, o No Voice 1 foi todo inspirado nela...

M: Última pergunta! A banda já tem planos para o futuro? Novo CD, novas músicas? Talvez prestigiar o resto do Brasil saindo um pouco de BH e alegrar outras cidades? E o que recomenda para as pessoas que sonham com música mas tem medo de se arriscar nesse mercado? Alguma dica ou experiência?

B: No Voice hoje é do mundo. Queremos tocar sempre e pra sempre, de tudo.
Mas aconselho terem um trabalho, porque isso alimenta a alma, a musica fica em segundo plano e se vingar, aí sim você vive dela. O que é uma coisa bem difícil nos tempos de hoje, já que, na minha opinião, um bom conteúdo não é mais tão reconhecido...
Quem canta os males espanta, é uma verdade... Tocar faz bem pra alma, pra tudo, se solte, deixa a vida te levar.



Bem, gente, essa é primeira entrevista 'de verdade' do CTF, e espero, do fundo do coração que tenham gostado muito, pois passei a semana passada toda planejando e recolhendo ideias para comemorar 8 meses desse lugar.

Ah, e eu quero agradecer a duas pessoas.
A Bella, que mesmo longe me ajudou a selecionar as perguntas e me deu uns toques. Obrigada por ser sempre tão presente e aguentar minhas paranoias. E agradecer IMENSAMENTE ao Minhoca, que topou gastar seu tempo me respondendo essas perguntas sem nem pensar duas vezes, e dizer que espero que a banda cresça cada dia mais! Vocês merecem todo o reconhecimento do mundo.

                                                     XOXO

                                                      Mari



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente suas opiniões aí, além do mais, esse espaço não é só de enfeite, certo?